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Estudante do jornalismo participa de congresso em Brasília

Por: Duda Yamaguchi


Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal

Na última semana, de 18 a 21 de março, aconteceu o II Seminário Internacional e VI Seminário Nacional as Relações da Saúde Pública com a Imprensa: Fake News e Saúde, na Universidade de Brasília (UnB). O evento, financiado pela Capes e realizado pela Fiocruz Brasília (HIPERLINK), discutiu as relações da saúde púbica com a imprensa, reunindo jornalistas, pesquisadores, profissionais da saúde, estudantes e interessados no tema. Jhonatan Dias, estudante do curso de Jornalismo da UFU, participou do congresso com a apresentação do trabalho “A Saúde no Fact-checking: sugestões de parcerias entre agências de checagem e o Ministério da Saúde para combater à desinformação”.


De acordo com Dias, o seminário é importante para a discussão sobre saúde pública e mídia, pois reúne profissionais de ambas as áreas que podem debater sobre questões atuais, como o movimento anti-vacina. “Muitas pessoas deixam de tomar vacina ou ir ao médico pelo que veem em redes sociais. Um congresso interdisciplinar como esse foi fundamental para que pesquisadores, cientistas e jornalistas pudessem pensar em políticas públicas sobre o assunto”, explica.



Jhonatan conta que o congresso foi essencial para debater o papel do jornalista quanto educomunicador. (Foto: arquivo pessoal)


A pesquisa do discente da UFU relaciona-se com essa temática, pois baseou-se em análises a respeito de como agências de checagem lidam com a informação científica. “Percebi que não haviam muitas pesquisas sobre agências de fact-checking. Vi a oportunidade de trazer um debate um pouco inédito para a área”, diz. Ao colocar a saúde como foco, Dias explica que teve a ideia de escrever seu artigo a partir de março de 2018, com o surto de Febre Amarela no Brasil. “Vi o trabalho de agências de checagem de informação, como a Lupa e a Aos Fatos, do G1, em desmentir boatos, como a suposta transmissão da doença através de macacos, e isso me chamou a atenção”, diz.


Durante o evento, Dias conta que a educomunicação apareceu muitas vezes, mesmo que de forma indireta nos trabalhos, o que gerou diversos debates em como o jornalismo pode tentar auxiliar em uma ponte “médico-população”. “A educomunicação demonstra a importância de se apresentar a informação não de modo mecânico, mas tentar ouvir o motivo das pessoas acreditarem em Fake News, por exemplo”, enfatiza, ao contar sobre a apresentação de um artigo sobre mulheres mães ou grávidas que preferiam ouvir outras mulheres falarem sobre vacinas do que a opinião de médicos e especialistas. “É imprescindível falar de educomunicação e desinformação hoje em dia e acredito que as pesquisas estão caminhando para esse âmbito mais comunicativo”, conclui.

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